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As duas práticas de origem oriental se mostraram efetivas na prevenção de um novo derrame

Por Theo Ruprecht

 

O tai chi e a ioga são os novos aliados de pessoas que sofreram um AVC (Ilustração: Marcus Penna/SAÚDE é Vital)

Cerca de 40% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral (AVC) vão sofrer com um segundo episódio. Para piorar, uma nova rutura ou bloqueio dos vasos sanguíneos do cérebro costumam ser ainda mais drásticos.

Mas há maneiras de manejar os riscos de um derrame por meio do uso de remédios e mudanças no estilo de vida. Nesse contexto, pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, acabam de comprovar que o tai chi e o ioga podem integrar o rol de cuidados.

Após revisar 26 estudos sobre essas atividades, eles concluíram que a dupla ajuda a regular a pressão arterial e baixar o colesterol. “Além disso, minimizam a ansiedade e a depressão, fatores que também estão relacionados ao AVC”, observa a médica Tharshanah Thayabaranathan, principal autora do trabalho.

 

O que é ioga

Desenvolvida ao longo de milênios na Índia, mescla exercícios físicos e posturais com meditação e treinos de respiração. Hoje em dia, ecistem diversas vertentes, das mais tradicionais, àquelas feitas em pranchas de surf ou em saunas.

 

E o que é o tai chi chuan

Arte marcial chinesa conhecida como uma forma de meditação em movimento. Braços, pernas e tronco se movem devagar pelo espaço seguindo muitas vezes as orientações de um instrutor. Traz tranquilidade e equilíbrio.